quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
quarta-feira, 1 de agosto de 2012
INJEÇÃO E SOPRO DA PREFORMA DE PET
FABRICAÇÃO DAS
PREFORMAS DE PET E SOPRO DAS PREFORMAS
Quando
utilizarmos uma embalagem de PET, não percebemos a tecnologia envolvida no seu
processo produtivo, tampouco as várias etapas necessárias até a obtenção do
produto final.
Antes
da garrafa, é necessário produzir uma PREFORMA. Trata-se de uma peça em forma
de tubo – com rosca - que será, posteriormente, soprada para chegar ao formato
final do produto – um frasco, um pote, uma garrafa e a absoluta maioria das
embalagens de PET existentes.
A
transformação da resina PET em garrafas, frascos ou potes ocorre em 7 etapas
distintas:
“Secagem,
Alimentação, Plastificação, Injeção, Condicionamento, Sopro e Ejeção do
produto."
1-
A secagem da resina é uma das etapas mais importantes e críticas. PET é um
material higroscópico, que absorve água do meio ambiente durante seu
armazenamento. A umidade do grão de PET pode atingir níveis elevados de até
0,6% em peso, se expostos sem nenhuma proteção às intempéries por longos
períodos.
Na
prática, se a resina for mantida em locais fechados por curtos períodos de
tempo, o valor de umidade é normalmente menor, podendo ser inferior a 0,1%.
Se
a resina for submetida à fusão com esses níveis de umidade, sofre uma rápida
degradação (hidrólise), reduzindo o seu peso molecular, o que é refletido na
perda da viscosidade intrínseca (VI) e conseqüente perda de suas propriedades
físicas. Portanto, a secagem cuidadosa e controlada das resinas PET é uma
operação essencial antes de sua transformação.
As
recomendações práticas para se ter um processo de secagem eficiente e confiável
são:
-
Manter a temperatura efetiva dos grãos entre 160 / 180ºC (medida na saída do
secador);
-
A temperatura do ar seco não deve exceder 190ºC (medido na entrada do secador).
Esse limite deve ser respeitado para evitar degradação termo-oxidativa que é
muito rápida acima desta temperatura. Este fenômeno, quando ocorre, é percebido
através do amarelamento do grão;
-
O ponto de orvalho deve ser inferior a 30ºC (medido na entrada do secador);
-
Normalmente o secador é operado acima de 3 Nm3(cúbicos) de ar/kg de PET/h, na
temperatura e ponto de orvalho de operação;
-
O tempo de residência dos grãos deve ser superior a 4h. Na faixa de temperatura
recomendada para a secagem, a velocidade de degradação termo-oxidativa é baixa,
mas o uso de tempos muitos longos pode tornar essa degradação significativa.
2-
A alimentação é a transição entre o silo que armazena a resina e a entrada
do PET na injetora. Nesta etapa, quando
necessário, são dosados aditivos à resina PET (protetores aos raios
ultravioleta, concentrados de cor, etc.), através de equipamentos específicos
para esta finalidade. Aqui o material está sólido, seco e a uma temperatura,
preferencialmente, acima de 100°C.
3-
A plastificação é muito importante e delicada. Nesta etapa a resina PET muda de
estado físico para ser injetado. Ele é aquecido e plastificado dentro do canhão
da injetora com o auxilio de um parafuso sem fim, com passo de rosca e zonas de
pressão bem determinados.
As
temperaturas de trabalho, geralmente controladas por resistências, variam
conforme o equipamento e estão entre 265 e 305°C.
4-
Injeção, ou, a etapa de transferência da
resina PET plastificada para o molde de preformas. O molde deve estar abaixa
temperatura, devido à circulação em seu interior de água gelada. O PET no molde
de injeção endurece rapidamente devido a esta baixa temperatura. Se o
resfriamento fosse lento, o PET poderia retornar parcialmente ao estado
cristalizado, podendo debilitar algumas propriedades do produto final.
Ao
final desta etapa, a preforma está pronta, com o gargalo em sua forma
definitiva e o corpo que, na etapa seguinte, será transformado no corpo da
embalagem final.
5-
No condicionamento a preforma recebe um tratamento térmico diferenciado,
aquecendo-se mais onde for necessário – conforme o desenho da embalagem -
otimizando o sopro. Esse condicionamento pode ser realizado de duas maneiras
diferentes, conforme o sistema adotado para o sopro das embalagens:
a) Um estágio (também conhecido como integrado
ou ciclo quente)
b) Dois estágios (também conhecido como ciclo
frio)
No
sistema de um estágio (a) é possível variar mais a produção de formas e
tamanhos para os frascos e garrafas, embora a produtividade seja inferior.
Neste sistema, a preforma segue do molde de
injeção diretamente para o condicionamento a uma temperatura em torno de 100ºC.
No
sistema de dois estágios (b) a prioridade é a velocidade de produção, assim, as
preformas são injetadas (primeiro estágio) em grandes quantidades e estocadas,
sendo enviadas posteriormente para o local onde o sopro será feito (segundo
estágio) conforme a necessidade. Neste sistema, a preforma é injetada
previamente. Para ser soprada, chega fria do estoque e entra no forno, onde a
região a ser estirada será condicionada. Uma vez atingida à temperatura ideal,
a preforma está preparada e otimizada para etapa seguinte.
6-
No sopro, a preforma é colocada, geralmente com o auxílio de robôs, dentro do
molde, cuja cavidade tem a forma final da embalagem.
Um
pino penetra no gargalo da pré-forma para estirá-la, e é soprado o ar
comprimido no seu interior. O corpo
da preforma é inflado de forma
controlada com a ajuda de uma haste de estiramento. Desta maneira, a pré-forma
é estirada, orientando as moléculas de PET nas direções radial e axial, isto é,
bi-orientada, até que se encoste à cavidade do molde de sopro e adquira sua forma
final.
7-
Finalmente, a embalagem soprada é retirada ou ejetada da máquina, pronto para o
envase.
A
produção das garrafas de preformas e de PET são
normalizadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas através da ABNT NBR
15588:2008. O documento pode ser adquirido diretamente com a ABNT.
Fonte:
http://www.abipet.org.br
segunda-feira, 2 de julho de 2012
SÍMBOLOS PARA RECICLAGEM DO PLÁSTICO

Seguindo
a tendência mundial, e para facilitar a reciclagem dos plásticos, as entidades
ligadas às indústrias do Plástico recomendam que sejam utilizados os símbolos
abaixo indicados, para identificação dos materiais. Esta recomendação atende
legislação que deverá oficializar e tornar compulsória a utilização de tal
sistema de identificação. Os produtos rígidos deverão ter gravado o símbolo nos
seus respectivos moldes ou formas de fabricação, e os filmes flexíveis deverão
levar impressos tais símbolos, que indicam ser o material reciclável, bem como
identificam a matéria prima.
quinta-feira, 28 de junho de 2012
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